Divulgamos um Comunicado do Gestor sobre o fechamento do Fundo Empírica Lótus, trazendo uma explicação detalhada sobre essa decisão, que foi motivada pelo aumento do volume de pedidos de resgate, incompatível com a liquidez do Fundo, como forma de readequá-la e proteger os investidores remanescentes.
A liquidez do Fundo foi prejudicada pelo grande volume de resgates resultantes do “efeito contaminação” gerado pelo fechamento do Empírica Lótus IPCA em 20/06/23, que fica bem demonstrada no gráfico abaixo - onde é possível ver a situação de liquidez do Empírica Lótus nas semanas anterior e posterior ao fechamento do Fundo:
Ao longo dos últimos 60 dias a equipe de Gestão da Empírica não conseguiu realizar as vendas necessárias de ativos a preços considerados justos, dado o ambiente mais adverso e com menor liquidez do mercado. Esses preços desvalorizados poderiam proporcionar impactos negativos para os investidores que não solicitaram resgates, e que permaneceriam no Fundo.
A medida, que faz parte das boas práticas ditadas pela CVM/Anbima, é uma iniciativa responsável por parte da Empírica para com os investidores e seguirá um conjunto de ritos previstos na legislação do mercado de capitais. Recomendamos a leitura do conteúdo divulgado pelo site Como Investir da Anbima.
Em conformidade com a regulamentação aplicável, os cotistas serão convocados para uma Assembleia Geral de Cotistas (AGC), na qual a Empírica apresentará um Plano de Ação para a reabertura do Fundo.
A AGC será realizada no dia 20/09/23, em observância ao rito estabelecido na regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O Administrador do Fundo, BTG Pactual, encaminhará a Convocação da AGC para as plataformas de distribuição, que então a encaminharão aos respectivos investidores, dentro do prazo regulamentar.
A Empírica apresentará um Plano de Ação na Assembleia Geral de Cotistas, tanto para a conversão e pagamento dos resgates já solicitados, quanto para a reabertura do Fundo. .
Não. A multa por atraso no pagamento de resgates prevista no Art. 37, V da Instrução CVM Nº 555 não é aplicável em caso de fechamento do fundo, quando decorrente de pedidos de resgates incompatíveis com a sua liquidez, motivo pelo qual o Empírica Lótus foi fechado para resgates e aplicações.
A Empírica tem políticas e procedimentos de gerenciamento do risco de liquidez, que levam em consideração a concentração de cotistas, o histórico de resgates e testes de estresse. No entanto, a liquidez do Fundo foi prejudicada pelo grande volume de resgates que ocorreram devido ao “efeito contágio” do fechamento do Empírica Lótus IPCA.
Conforme comentado anteriormente, o fechamento do Fundo foi motivado somente por questões de liquidez. Os ativos investidos continuam performando dentro do esperado.
O fechamento do Empírica Lótus foi uma decisão decorrente do grande volume de pedidos de resgate, incompatível com a liquidez do Fundo, motivada pelo “efeito contágio” do fechamento do Empírica Lótus IPCA.
Não vemos motivo para os investidores pedirem resgates dos outros fundos geridos pela Empírica. No entanto, caso os demais fundos recebam um grande volume de resgates também incompatíveis com sua liquidez, a Empírica precisará tomar a decisão nos mesmos moldes adotados para o fechamento do Empírica Lótus IPCA e Empírica Lótus, com o objetivo de proteger os investidores.
Não. A Empírica é uma gestora sólida, sem endividamento, lucrativa e com margens saudáveis, com aproximadamente R$ 9 bilhões sob gestão, com um portfólio diversificado de aproximadamente 60 fundos de investimento, entre FIDC, FIC FIM, FII e produtos de crédito imobiliário.
Ficamos à disposição para maiores esclarecimentos, em nossa área de Distribuição & Relações com Investidores, pelo e-mail distribuicao@empirica.com.br